Depoimentos:
Reynaldo Roels Jr., crítico de arte e curador do MAM
“Os trabalhos apresentados em De Dentro para Fora, de Edna Kauss, têm seu início ao se posicionar no quadro de uma genealogia bastante ampla: em primeiro lugar, aquele da escultura que já não se satisfaz com a volumetria e que passa a limitar o espaço tridimensional a partir de planos descontínuos, definidos por linhas (da assemblage cubista a Waltércio Caldas); em segundo lugar, à negação de um objeto de arte fechado sobre si mesmo e imediatamente perceptível como objeto (de Dadá à arte conceitual, embora Edna Kauss não pretenda, em definitivo, se alinhar neste campo – ela apenas o reconhece como ativo); por último, pelo uso da luz artificial como elemento construtivo do trabalho (no campo internacional, manobra que remete a Dan Flavin e a François Morellet; no Brasil, de Teresa Simões a Maurício Bentes)”.
Iole de Freitas, artista plástica e professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage
“Edna é uma artista com a rara sensibilidade de unir aptidão gráfica a uma acuidade técnica incomum. Trabalhando no espaço real, cria linhas de luz onde as cores diversificadas ora estabelecem um ritmo acelerado, ora o reduzem a uma tranqüilidade clássica”.
José Maria Dias da Cruz, artista plástico, especialista em cor
“Uma linha contínua serpenteante em ziguezagues animando o espaço, ou apenas segmentos? Ou ainda outros numa sucessão cromática? São vários os níveis de percepção e realidade simultâneos, uma poesia muda, como nos diz Leonardo. Citemos dois versos de Júlio Castañon Guimarães do poema Extravio: ‘(quando luz indecisa / ou fratura do horizonte?)’. Com simplicidade Edna não questiona nada (fora os modismos). Apenas nos faz pensar, poética e plasticamente, nesse e em outros trabalhos, com uma intensa profundidade”.
Reynaldo Roels Jr., crítico de arte e curador do MAM
“Os trabalhos apresentados em De Dentro para Fora, de Edna Kauss, têm seu início ao se posicionar no quadro de uma genealogia bastante ampla: em primeiro lugar, aquele da escultura que já não se satisfaz com a volumetria e que passa a limitar o espaço tridimensional a partir de planos descontínuos, definidos por linhas (da assemblage cubista a Waltércio Caldas); em segundo lugar, à negação de um objeto de arte fechado sobre si mesmo e imediatamente perceptível como objeto (de Dadá à arte conceitual, embora Edna Kauss não pretenda, em definitivo, se alinhar neste campo – ela apenas o reconhece como ativo); por último, pelo uso da luz artificial como elemento construtivo do trabalho (no campo internacional, manobra que remete a Dan Flavin e a François Morellet; no Brasil, de Teresa Simões a Maurício Bentes)”.
Iole de Freitas, artista plástica e professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage
“Edna é uma artista com a rara sensibilidade de unir aptidão gráfica a uma acuidade técnica incomum. Trabalhando no espaço real, cria linhas de luz onde as cores diversificadas ora estabelecem um ritmo acelerado, ora o reduzem a uma tranqüilidade clássica”.
José Maria Dias da Cruz, artista plástico, especialista em cor
“Uma linha contínua serpenteante em ziguezagues animando o espaço, ou apenas segmentos? Ou ainda outros numa sucessão cromática? São vários os níveis de percepção e realidade simultâneos, uma poesia muda, como nos diz Leonardo. Citemos dois versos de Júlio Castañon Guimarães do poema Extravio: ‘(quando luz indecisa / ou fratura do horizonte?)’. Com simplicidade Edna não questiona nada (fora os modismos). Apenas nos faz pensar, poética e plasticamente, nesse e em outros trabalhos, com uma intensa profundidade”.
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